A promoção da paz é um exercício necessário, porém muito difícil quando estamos falando em lar e em família. Sempre deixamos para os outros a responsabilidade de iniciar o processo de conciliação, quando este se faz necessário. Mas biblicamente, estamos errados, pois o apóstolo nos ensinou que, quando depender de nós, devemos ter paz com todos (Romanos 12-18). A questão é que no lar, sempre depende de nós.
Na verdade nosso orgulho - este maligno orgulho - é quem nos impede de desejar dar o primeiro passo quando a crise se avizinha. Que nos lembremos da orientação valiosíssima do escritor aos Hebreus (12-14) que nos orienta que devemos: Seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus. Ora, seguir é um ato contínuo, então deve ser buscado. Eu tenho que desejar viver em paz e comunhão com as outras pessoas, com os de fora e com os do núcleo familiar.
Um personagem bíblico que nos dá uma aula de convivência pacífica com o próximo, sem dúvida, é o convertido Zaqueu. Quando ele converteu-se - mudou de direção - decidiu que para recuperar sua honra, estava disposta a verificar se tinha lesado alguém, enquanto cobrador de imposto, e, se fosse encontrado erros em seus atos, nesta auditoria que faria em seus negócios, ele pagaria as pessoas prejudicadas com juros e correções.
Esta atitude de Zaqueu deve nos servir de exemplo quando estamos falando de promoção da paz.
E no lar?
Um modo perfeito de manter a paz no lar, sem dúvida, é usar o conselho do sábio e ensinar o filho a ter limites. Castigar - sem agressão - uma criança e impor limites é necessário, pois a própria Sociedade vai exigir no futuro que este respeite as Leis e Regras - segam sociais ou morais: "Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma." (Provérbios 29:17).
Quando um filho não tem respeito pelos pais, ele repetirá fora os costumes de sua própria casa e, por certo, agirá ainda de forma pior. Assim, o modo correto de evitar este procedimento é tirar dele, enquanto criança, o costume de escarnecer das outras pessoas, de zombar dos irmãos ou amigos e respeitar desde pequeno as autoridades. Afinal, dentro de casa não se deve permitir que uma criança tenha controle do resto dos familiares, e sim, que seja controlado. Quando você cria um filho de modo a ser respeitoso, você esta abortando o escarnecedor, pois o resultado será o inverso dos conseguidos em uma Educação permissiva. Quando os pais permitem tudo, mesmo sabendo que é errado, esta criando um adulto sem escrúpulos e depois este ser deverá ser eliminado da Sociedade. É a ordem natural no processo de preservação da Sociedade, para se obter uma aparente paz: "Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a questão e a vergonha." (Provérbios 22:10). Mas eliminar um adulto problemático é mais caro para a Sociedade e trás resultados imediatos na família, afinal, um criminoso antes foi um filho, uma criança. As pessoas não observam estes resultados, pois estão acostumadas a viver em um meio que aceita pequenos erros como modo de chegar ao destino final. Mas quando observamos com olhos críticos, vemos que os males da Sociedade estão baseados na péssima influência que a maioria dos pais tem em seus filhos e nos erros no processo educacional.
Para evitar problemas com o adulto, corrija o menino.